Nova Gerência – a partir de Abril estará dirigindo interinamente a unidade de Santa Catarina a Sra. Francisca Alzira Maia Galvão, deslocada de Sergipe, até que seja nomeada uma nova gerente. A Sra. Alzira, também conhecida por “Alzirinha”, já esteve na direção da CliniCASSI/SC, no período de Janeiro de 2008 a Janeiro de 2011.

Conselho de Usuários – Veículo importante e cada vez mais necessário no relacionamento entre Usuários e a CASSI, promove reuniões mensais na sede da entidade, em Florianópolis e em outros locais quando necessários,  para debater assuntos pertinentes, esclarecer situações e procurar soluções para os mais diversos problemas  que permeiam o cotidiano do nosso plano de saúde. A AFABB/SC, como parte integrante do Conselho de Usuários da CliniCASSI/SC estará, como sempre esteve, disponibilizando espaço e tempo para as iniciativas e movimentos que venham  propiciar o bem estar de nossos associados.

 Sustentabilidade da CASSI – A AFABB/SC – Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil em Santa Catarina promoveu em sua sede, no dia 19/02/2015, uma reunião com seus associados para discutir a atual situação econômico-financeira e social da CASSI. Inicialmente foram repassadas e socializadas as informações colhidas de vários eventos já realizados pelas diversas associações e entidades nacionais, especialmente a reunião do dia 09/02/15 na AABB-Brasília-DF, organizada pela ANABB (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil), FAABB (Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do BB), AAFBB (Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil),  APABB (Associação de Pais, Amigos e Pessoas com deficiência do Banco do Brasil e da Comunidade), CONTRAF (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), CONTEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito), que contou com a presença de 103 pessoas representando os funcionários do BB da ativa e aposentados de 26 estados brasileiros, além dos diretores eleitos da CASSI, Willian Mendes e Mirian Fochi.  Estes dois diretores fizeram uma ampla exposição da situação econômico-financeira da CASSI, projeções de resultados para os próximos anos, avaliação dos modelos de atenção à saúde em debate e as propostas gerais que foram apresentadas por eles para equacionar o desafio do atendimento com qualidade e eficiência para a saúde do trabalhador e a sustentabilidade financeira da CASSI, que, no seu entendimento, é o melhor plano de saúde do Brasil e um dos poucos planos patrocinados que cobre/atende funcionários ativos e aposentados. O Plano CASSI Família encontra-se equilibrado, pois suas mensalidades são reajustadas de acordo com o índice técnico necessário para seu equilíbrio. Estima-se um superávit de mais ou menos R$ 60 milhões em 2014. Por sua vez, e diferentemente, o plano CASSI Associados vem registrando déficit desde 2012. Além disso, como agravante, no comparativo entre as despesas totais (assistenciais + administrativas) e as receitas ordinárias (contribuições pessoais e patronais) verifica-se que a situação deficitária já vem desde 2005, coberta e mascarada pelo aporte de recursos extraordinários, tais como: aporte feito pelo BB no acordo da reforma estatutária de 2007; as renegociações tributárias em 2009; o Benefício Especial Temporário – BET da PREVI (cobrança de contribuições de 2010/2013); cobrança de coparticipações dos associados em exames e outros procedimentos. O montante desses aportes totalizaram aproximadamente R$ 800 milhões. Além desses recursos extraordinários,  outras receitas ordinárias foram criadas com a aprovação da reforma estatutária de 2007, a saber: incidência de contribuição sobre o 13º salário; aumento do recolhimento do BB sobre a contribuição dos funcionários pós-98 (de 3% para 4,5%) previstos no estatuto desde 1998; assunção pelo BB das diferenças mensais entre receitas e despesas do grupamento de dependentes. Observa-se, portanto, que a  maior parte destes déficits  deve-se ao descasamento entre  receita e despesa do Plano Associados. Para se ter uma ideia deste crescente descompasso financeiro, os números oficiais registraram, no período de 2004 a 2013, uma inflação médica de 133% (aumento das despesas), enquanto a inflação geral (IPCA) foi de 61% (aumento das receitas). Dentro desse alarmante quadro a CASSI estima no Plano Associados um déficit de 170 milhões para 2014 (balanço em fechamento). Para 2015, novo déficit está projetado em patamar superior ao atual, ou seja, R$ 200 milhões. Urge que se encontre soluções para correção desse desequilíbrio estrutural ou que se aplique medidas emergenciais para estancar o déficit a curto prazo. As propostas apresentadas pelos diretores/dirigentes indicados pelo BB são, em resumo, as seguintes:

– aumento da contribuição dos associados de 3% para 4,5% como medida permanente;

– diversos aumentos de coparticipações em procedimentos e exames;

– redução de direitos em saúde, inclusive franquia de R$ 1.500,00 sobre internações;

– não aprovação da proposta orçamentária com previsão de déficit de R$ 200 milhões para 2015. Obs. O orçamento de 2015 está contingenciado em face de sua não aprovação pelo Banco,  limitando a atuação da Diretoria  Executiva da CASSI.Por sua vez, os diretores/dirigentes eleitos pelos associados apresentaram, resumidamente, as seguintes propostas:

– manutenção inegociável do regime de “solidariedade”;

– aprimorar e estender o modelo de atenção integral à saúde com a Estratégia de Saúde da Família (ESAF) para todo o Brasil e, uma vez definido, apurar o investimento necessário e negociar seu custeio;

– não aumentar a contribuição dos associados;

– não aceitação/concordância com implantação de “franquia” nas internações;

– por ser o maior usuário e beneficiário  da CASSI, o Banco do Brasil deverá aportar recursos condizentes com a sua utilização.

Há que se registrar que as propostas acima, tanto do BB quanto dos eleitos não foram aceitas pelas partes envolvidas, gerando,  até o momento, um impasse negocial.

Após estes relatos, vários associados presentes se manifestaram preocupados com a situação atual da CASSI. Outros sugeriram a diminuição das despesas administrativas das CliniCASSIs, além de cobrar mais atenção e agilidade nos processos de autorização prévia dos procedimentos; replanejamento e melhoramento da área de comunicação da CASSI com os usuários, evitando consultas telefônicas desnecessárias e onerosas ao Plano. Finalmente foi enfatizada a necessidade de nos mantermos atentos, vigilantes e participativos, procurando acompanhar pelos canais competentes das diversas associações, via internet, boletins e informativos, o desenrolar das discussões negociais. Devemos, mais do que nunca, buscar a unidade entre as diversas entidades representativas dos funcionários do BB para que tenhamos força e organização para avaliar as propostas a serem apresentadas e decidir pelo melhor para a CASSI e seus associados. A qualquer momento poderemos ser chamados a votar. Engajamento e participação é um dever de todos os funcionários do BB, principalmente dos aposentados e pensionistas. Fique por dentro de novas noticias através do site www.afabbsc.org.br.